Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

PF deflagra operação de combate ao trabalho análogo à escravidão no Maranhão - Rádio e TV Maracu

Fale conosco via Whatsapp: +55 98 98922-5875

No comando: Programação de Exemplo

Das 00:00 às 24:00

No comando: ALEGRIA, ALEGRIA

Das 05:00 às 07:00

No comando: ALEGRIA, ALEGRIA

Das 05:00 às 07:30

No comando: VOZ DA PARÓQUIA

Das 06:00 às 07:30

No comando: UMA LUZ EM SEU CAMINHO

Das 07:30 às 08:00

No comando: CONVERSANDO COM DEUS

Das 07:30 às 09:00

No comando: BREGA TOTAL

Das 08:00 às 12:00

No comando: CONEXÃO DIRETA

Das 08:30 às 10:00

No comando: SINTONIA POPULAR

Das 09:00 às 10:30

No comando: ESPORTE 630

Das 10:00 às 11:00

No comando: PALMAS E PALMATÓRIAS

Das 10:30 às 12:00

No comando: JORNAL DA MARACU

Das 11:00 às 12:00

No comando: VEREADOR EM AÇÃO

Das 12:00 às 13:00

No comando: VIANA EM AÇÃO

Das 12:00 às 14:00

No comando: ENCONTRO COM O REI

Das 13:00 às 14:00

No comando: ARROCHA 630

Das 14:30 às 15:30

No comando: CONEXÃO REGGAE

Das 15:30 às 18:00

No comando: CONEXÃO REGGAE

Das 15:30 às 18:00

No comando: JOÃO DE DEUS

Das 18:00 às 19:00

No comando: SINTONIA GOSPEL

Das 18:00 às 19:00

No comando: VOZ DO BRASIL

Das 19:00 às 20:00

PF deflagra operação de combate ao trabalho análogo à escravidão no Maranhão

Nesta terça-feira (26), policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão em carvoarias, na cidade de Grajaú, no Maranhão.

 

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (26) a operação denominada “Sem Descanso”, para reprimir o crime de redução de trabalhadores à condição análoga à de escravo, em carvoarias do Maranhão. Policiais federais deram cumprimento a três mandados de busca e apreensão, na cidade de Grajaú, no Maranhão.

A investigação iniciou-se a partir do resgate de 11 pessoas no município de Mirador, Maranhão, em julho de 2021, pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Maranhão. Conforme apurado, as vítimas trabalhavam em uma das várias carvoarias dos suspeitos e estavam sendo submetidas à jornada de trabalho exaustiva, especialmente os carbonizadores e as cozinheiras.

De acordo com a investigação, os trabalhadores tinham descanso a cada 40 dias, oportunidade em que receberiam o pagamento “mensal”, obtendo, assim, 5 dias de folga, incluído o dia de ida e volta para casa. Ou seja, durante 40 dias eles trabalhavam de domingo a domingo, sem o intervalo mínimo entre as jornadas, inclusive.

Outra irregularidade encontrada refere-se à jornada de trabalho diária extremamente exaustiva. Em relação às cozinheiras, cada unidade produtora de carvão – UPC possuía apenas uma, a qual era responsável não só pelo preparo de todas as refeições para cerca de 25 pessoas daquela unidade, como também pela higienização e limpeza de toda edificação de apoio e alojamento. Já os carbonizadores, que exercem trabalho reconhecidamente insalubre, tinham jornada de 24 horas de maneira intercalada, inclusive durante a madrugada.

Diante da gravidade dos fatos, após representação da Polícia Federal, foram expedidos mandados de busca e apreensão, em desfavor dos investigados, permitindo assim a apreensão de computadores, mídias e quaisquer outros materiais relacionados aos fatos em apuração.

O objetivo das buscas é qualificar outras vítimas porventura exploradas em carvoarias vinculadas aos investigados, identificar outros envolvidos no esquema criminoso e mensurar o montante ilicitamente recebido pelos investigados com a prática do delito.

Os suspeitos poderão responder pelo crime de submeter trabalhadores à condição análoga à escravidão (art.149 do Código Penal). As penas podem chegar a 8 anos de reclusão.

 

Fonte: O Imparcial

Deixe seu comentário: